Importação de Cane Corso para o Brasil - Guia Completo 2025
Introdução
Importar uma cadela da raça Cane Corso da Europa ou dos Estados Unidos é um investimento valioso para criadores que buscam excelência genética e padrão internacional. Mas o processo exige atenção a detalhes burocráticos, sanitários e logísticos.
Neste guia completo, você vai aprender passo a passo como importar uma cadela Cane Corso para o Brasil, desde a escolha até a adaptação ao seu plantel, com todos os documentos exigidos pelo MAPA, VIGIAGRO e CBKC.
1. Escolha da cadela ideal
Antes de pensar na importação, é fundamental selecionar uma cadela de qualidade:
-
Pedigree: opte por criadores reconhecidos pela FCI, AKC ou ENCI.
-
Histórico de saúde: solicite exames de displasia, laudos cardíacos e testes genéticos.
-
Temperamento: verifique equilíbrio entre instinto de guarda e sociabilidade.
2. Documentos e exames no país de origem
Microchip
-
Obrigatório no padrão ISO 11784/11785 (15 dígitos).
-
Deve ser aplicado antes da vacinação contra raiva.
-
Saiba mais no site do MAPA.
Certificado Veterinário Internacional (CVI) ou Passaporte Pet
-
Emitido por veterinário credenciado e validado pela autoridade sanitária oficial.
-
Mais detalhes no VIGIAGRO – MAPA.
Vacinação antirrábica
-
Aplicada entre 30 dias e 12 meses antes do embarque.
Sorologia da raiva (quando exigida)
-
Realizada em laboratório credenciado pela OIE.
Atestado de saúde
-
Emitido próximo à data de embarque, confirmando que a cadela está apta a viajar.
Pedigree original
-
Solicite sempre o Export Pedigree, necessário para o registro na CBKC.
3. Requisitos para entrada no Brasil
Ao desembarcar, a cadela passará pela inspeção da Vigilância Agropecuária Internacional (VIGIAGRO):
-
Leitura do microchip.
-
Conferência do CVI/CZI e vacinas.
-
Checagem de exames laboratoriais, se exigidos.
📜 Legislação vigente: Portaria MAPA nº 741/2024.
4. Transporte internacional seguro
-
Escolha companhias aéreas com experiência no transporte de cães de grande porte.
-
Utilize caixa de transporte aprovada pela IATA.
-
Acostume a cadela à caixa antes do embarque.
-
Evite sedação, a não ser sob orientação veterinária.
5. Registro e reconhecimento do pedigree na CBKC
Para que a cadela possa competir e reproduzir oficialmente no Brasil, é necessário reconhecer o pedigree estrangeiro:
-
Procure o Kennel Clube local.
-
Apresente o Export Pedigree original.
-
Mais detalhes no site da CBKC.
6. Sociabilização e primeiros cuidados
Quarentena inicial
-
Recomenda-se 10 a 21 dias separada do plantel, para observação de saúde e adaptação.
Primeira consulta veterinária
-
Realizar exames clínicos e laboratoriais.
-
Confirmar leitura do microchip e vacinas.
Integração ao plantel
-
Introdução gradual e supervisionada.
-
Observação de comportamento e convivência.
Avaliação reprodutiva
-
Realizar exames ginecológicos, ortopédicos e genéticos antes de integrar aos programas de reprodução.
7. Checklist rápido para importadores de Cane Corso
✅ Microchip ISO 11784/11785 ativo.
✅ CVI/CZI válido e reconhecido pelo MAPA.
✅ Vacinação antirrábica e sorologia (se necessário).
✅ Export Pedigree em mãos.
✅ Caixa de transporte aprovada pela IATA.
✅ Quarentena e consulta veterinária no Brasil agendadas.
Conclusão
A importação de uma cadela Cane Corso é um investimento estratégico que exige planejamento e cumprimento rigoroso das exigências sanitárias e burocráticas. Seguindo este guia, você garante segurança, legalidade e o melhor aproveitamento genético da nova integrante do seu plantel.
Para informações oficiais, acesse: